Plano de Ensino
Curso: 294 - FILOSOFIA  
Disc.: 06370 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I
Período: 2018A

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBAGNANO, História da filosofia. Lisboa, Presença, 1969.
REALE, G; ANTISERI, D. História da Filosofia II . São Paulo: Paulus, 1990.
ROVIGHI, Sofia Vanni. História da filosofia moderna: a revolução cientifica a Hegel. São Paulo: Loyola, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMÉRIO, Franco. História da filosofia: moderna e contemporânea. Coimbra: Casa do castelo editora, 1946.
BRECHT, Bertold. Galileu Galilei. Lisboa: Presença, s/d.
CHATELET, F. História da filosofia, ideias e doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
CHAUI. M. Filosofia Moderna. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/chaui.htm.
DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.
DESCARTES. O discurso do método. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
ESPINOSA, Ética. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. Doze lições. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
HEGEL. G. W. F. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Reideel, 2005.
_____. Prefácio. In: Fenomenologia do espírito. 2.ed. Vozes: Petrópolis, 1992.
HIRSCHBERGER, J. Historia da filosofia moderna. São Paulo: Herder, 1960.
HUME. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: USP, 1972.
_____. Tratado da Natureza Humana. São Paulo:: Edunesp, 2001.
LEIBNIZ. Princípio de Filosofia ou a Monadologia. Discponível em: http://www.leibnizbrasil.pro.br/leibniz-pdf/monadologia.pdf.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia. Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
MAQUIAVEL. O príncipe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.
MONTAIGNE. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
MONTEIRO, Rodrigo Bentes. As Reformas Religiosas na Europa Moderna notas para um debate historiográfico. Varia hist., Belo Horizonte, v. 23, n. 37, June 2007
ROUSSEAU. J-J. Do contrato social. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/contrato.pdf.
STEIN, E. Epistemologia e crítica da modernidade. 3.ed. Ijuí: Unijuí, 2001.
SALINAS, S. M. O Iluminismo e os Reis Filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981.
VERGEZ, A; HUISMAN, D. História dos filósofos. 6.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1984.
VICO. G. Princípios da Ciência Nova. São Paulo: Abril Cultural, 1989.

EMENTA:
Introdução. Renascimento. Reforma Protestante. Renascimento e Política. Racionalismo e Empirismo. Desenvolvimento do Racionalismo. Desenvolvimento do Empirismo. Iluminismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
UNIDADE 01. INTRODUÇÃO
1.1. O conceito moderno de história da filosofia em Hegel
1.2. A Filosofia Moderna segundo Chauí
1.3. O problema da representação segundo Heidegger

UNIDADE 02. RENASCIMENTO
2.1. Humanismo e Renascimento
2.1.1. Humanistas Neoplatônicos:
2.1.1.1. Nicolau de Cusa
2.1.1.2. Pico de Mirândola
2.1.2. Humanistas Aristotélicos:
2.1.2.1. Pedro Pomponazzi
2.1.3. O ceticismo renascentista
2.1.3.1. Montaigne.
2.2. Reforma Protestante e Renascimento
2.2.1. Renascentistas contra-reforma
2.2.1.1. Erasmo de Roterdã
2.3. Política e Renascimento
2.3.1. Maquiavel

UNIDADE 03. EMPIRISMO E RACIONALISMO
3.1. Francis Bacon
3.2. René Descartes

UNIDADE 04. DESENVOLVIMENTO DO RACIONALISMO
4.1. Blase Pascal
4.2. Malebranche
4.3. Spinoza
4.4. Leibniz

UNIDADE 05. DESENVOLVIMENTO DO EMPIRISMO
5.1. Galileu
5.2. Locke
5.3 Berkeley
5.4. Hume

UNIDADE 06. ILUMINISMO
6.1. A razão iluminista e o enciclopedismo
6.2. Iluminismo Francês
6.2.1. Voltaire
6.2.2. Montesqueu
6.2.3. Rousseau
6.2.4. Diderot
6.2.5. D' Alembert

OBJETIVOS:
Objetivos Geral: Investigar a constituição histórica do projeto da modernidade, considerando o efeito de seu discurso engendrado no renascimento sobre a constituição de novos sujeitos entre os séculos XVI e XVIII.

A Unidade 01 tem por objetivo:
- introduzir o discurso da modernidade a partir de sua noção de história e racionalidade.

A Unidade 02 tem por objetivo:
- ampliar a visão sobre a construção do discurso moderno a partir do estudo do renascimento;
- conjecturar novas possibilidades para a fase do renascimento, vendo-o não apenas como uma mera preparação para a modernidade, mas como uma período autêntico de produção filosófica;
- discutir os principais filósofos do renascimento.

A Unidade 03, 05, 06, tem por objetivos:
- compreender a polarização do conhecimento moderno em racionalismo e empirismo;
- relacionar as várias correntes filosóficas com o discurso da modernidade;
- explicitar os principais filósofos do século XVII e início do XVIII.

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação, como um todo, acontece no desenrolar do semestre, de modo que o acadêmico, de posse de instrumentais teóricos, vai assumindo o conhecimento como parte integrante de suas relações e interações no acontecer da sala de aula. Essa avaliação, portanto, é contínua e prima pelo crescimento pessoal e intelectual do acadêmico, contribuindo para que este seja protagonista de sua história acadêmica.

Em específico, a avaliação se configurará em três momentos:

1) O primeiro momento será uma prova individual e sem consulta referente aos textos (Hegel, Marilena Chauí e Heidegger). Essa prova tem valor de 10,0 pontos.

2) O segundo momento será um trabalho de produção de texto. Este trabalho poderá ser feito individual ou em grupo. O trabalho consistirá na leitura de uma obra clássica de um filósofo preestabelecido pelo professor e na produção de um ensaio guiado pelo professor. As leituras e a produção será feita em sala de aula. A nota, que poderá alcançar o valor de 10,0 pontos, será a somatória dos relatórios e textos entregues em sala de aula.

3) O terceiro momento será uma dinâmica de apresentações a qual será avaliado o desenvolvimento da oralidade, da argumentativa, do senso crítico e da capacidade de síntese do conteúdo. A dinâmica se assemelhará a uma '“roda viva'”, onde os acadêmicos mesmos irão ser seus preceptores e juízes de si mesmos. Tal atividade tem como pontuação máxima 10.0 pontos.

A média consistirá na somatória das três notas dividas por 3, ficando o acadêmico aprovado se essa média for acima de 7,0 (inclusive) e ficará de exame o acadêmico que alcançar a entre 6,0 e 4,0 (inclusive) na média.

NB: Durante o semestre, dependendo da necessidade do processo de aprendizagem, poderá ser aplicado exercícios que tenham valor de 'QF' (que falta para um inteiro), para ajudar nas médias.